Como se reinventar

Criatividade: como se reinventar em tempos de pandemia

Dentre as recomendações para o pós-pandemia, estão a comercialização de vouchers e o foco em atendimento online

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Criatividade: na foto, Flávio Vinte, CEO da Vivaçúcar, está sentado em frente a um computador preto, com teclado igualmente preto, onde digita. Ele usa uma camisa polo vinho e sorri para a câmera. Tem cabelo e olhos pretos e não usa barba. Atrás, há uma parede verde e do lado, persianas de cor cinza.
Para Flávio Vinte, a criatividade é a chave para retomar serviços no pós-pandemia (Foto: Divulgação)

Com o cenário desafiador que as empresas vêm enfrentando por conta das medidas de isolamento social e a pandemia, é normal que os empresários fiquem apreensivos e preocupados com o futuro incerto que ronda a economia. Por isso, em tempos de crise, é essencial ter estratégias que permitam que os negócios continuem prosperando, mesmo que em um patamar menor que o habitual. A criatividade, nesse momento, é uma das chaves para driblar as dificuldades que surgem.

Uma das alternativas que tem se mostrado eficiente para as empresas que vendem produtos ou serviços que não são considerados essenciais é a comercialização de vouchers. Essa é uma solução que funciona, pois permite manter o fluxo de caixa da empresa e ainda a fidelidade dos clientes, para que tenham acesso aos produtos depois que for restabelecida a normalidade.

A assinatura de serviços é outra forma que os empresários encontraram de reinventar os negócios. Setores de alimentação, entretenimento, saúde e bem estar, por exemplo, estão mantendo as vendas por meio desses contratos a longo prazo. Migrar o negócio para o atendimento online permitiu também que diversos segmentos continuassem de portas abertas durante a pandemia. Aplicativos de delivery e de comunicação, como redes sociais, se tornaram ferramentas de vendas em tempos de isolamento social.

A maioria das academias e clínicas de fisioterapias, por exemplo, que trabalhavam apenas com atividades presenciais, precisaram se recriar. Para continuar com os atendimentos, algumas começaram a ofertar treinamentos por vídeo e atendimentos virtuais via apps que possibilitam a realização de conferência remota.

Outra modalidade adotada por alguns comerciantes foi o envio de produtos para a casa das pessoas, como, calçados e roupas, e caso o cliente não optassem pela compra, o produto era recolhido.

Esses são exemplos de algumas saídas encontradas por empreendedores para sobreviverem à crise do coronavírus. Mas como desenvolver a habilidade de ser criativo em períodos de instabilidade econômica?

Para isso, é essencial conhecer o nicho de mercado em que o negócio está inserido, quanto tempo de existência a empresa possui, seu porte e o perfil do seu consumidor para investir em alguma alternativa que funcione para o setor.

Outro método que pode ajudar na hora de driblar a crise nas empresas é estar atento ao que acontece em outros setores. Não é preciso “inventar a roda”: se já existe uma alternativa ou estratégia que tem dado certo nesse período, por que não implantar ou adaptar para o seu negócio?

Ainda não há uma previsão de quando a pandemia chegará ao fim. Por isso, é preciso se adaptar, criar e até se reinventar. Ver o que pode ser feito para manter o negócio ou mesmo para desenvolver um novo. Afinal, justamente em momentos de crise aparecem as melhores oportunidades.

Flávio Vinte

Empreendedor e CEO da Vivaçúcar

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