BRASIL

O futuro do e-commerce pós-Covid-19

Saiba o que vai fazer o e-commerce brasileiro avançar ainda mais, além de se fortalecer como necessário aliado do isolamento social

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Tecla de computador com a palavra e-comercer; qual o cenário do e-commerce pós-Covid-19?
E-commerce no Brasil cresceu 40% no início de março (Foto: Divulgação)

Como o e-commerce brasileiro pode crescer impulsionado pelas novas demandas da pandemia de coronavírus e se consolidando como um comércio em expansão? Estimativas apontam que o número de transações via comércio eletrônico deve dobrar nos próximos cinco anos, atingindo um volume de 5,7 bilhões de dólares em 2023. Diante deste cenário, não é difícil perceber que a tecnologia deve contribuir ainda mais para o avanço desse setor em âmbito global. A digitalização deve transformar negócios, criando novas oportunidades para vendedores e fornecendo aos compradores novas ferramentas e experiências.

Com a pandemia do novo coronavírus, o crescimento do e-commerce no Brasil, na primeira quinzena de março, chegou a 40% se comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm). O comércio que em 2019 ocupava apenas 5%  do volume de vendas no Brasil encontra na maior crise de saúde dos últimos 100 anos oportunidade de crescimento.

O head de Indústria e Consumo da Minsait no Brasil, Marcelo Berardino, aponta quatro estratégias tecnológicas para o futuro do e-commerce pós-Covid-19.

Dicas para o e-commerce pós covid-19

1 – Fast Payments: a constante mudança do perfil do consumidor e de como as marcas oferecem seus produtos exige a transformação nos métodos de pagamento, que devem ser cada vez mais cômodos e simplificados. Companhias que atuam no varejo digital devem ficar de olho em pagamentos “invisíveis”, realizados diretamente pelo celular, sem a necessidade de utilizar algum cartão ou muito menos dinheiro.

2 – Big Data: também se mostra essencial para o desenvolvimento do e-commerce. Com ela, as marcas são capazes de conhecer a fundo seus clientes, segmentando os consumidores por valores de suas compras, canais em que realizam estas compras e podendo direcionar de maneira mais assertiva suas campanhas publicitárias.

3 – Inteligência Artificial: fundamental para melhorar a relação entre marcas e consumidores, tem o papel de personalizar a experiência do cliente. Esta tecnologia possibilita às empresas monitorar a compra do cliente desde a busca e pesquisa por preços até o pós-venda, identificando falhas em toda a cadeia.

4 – Omnicanalidade: a integração entre os canais e serviços tem de funcionar perfeitamente, a fim de proporcionar a melhor experiência possível aos clientes. Atualmente, a maioria dos consumidores prefere o atendimento via canais eletrônicos – porém poucos gostam de interagir com chatbots, por exemplo –, o que torna as interações cada vez mais dinâmicas e inteligentes.

“Ou seja, é necessário estar atento para capturar o potencial de mercado que a tecnologia tem a oferecer. Mais do que disponibilizar os produtos ao público certo, é necessário saber dialogar com clientes e gerar eficiência de custos para tornar as operações sustentáveis.  O varejo digital tem um amplo potencial de crescimento em todo o mundo (e, especialmente no Brasil) e saber como aproveitá-lo é um ponto fundamental para ter sucesso e garantir a própria sobrevivência nos próximos anos”, destaca Marcelo Bernardino, head de Indústria e Consumo da Minsait no Brasil.

 

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